sábado, 14 de abril de 2012


A IMPORTÂNCIA DAS EQUIPES MINEIRAS E GAUCHAS NO CENÁRIO NACIONAL. A FORÇA DE SUAS RESPECTIVAS TORCIDAS  E AS CONQUISTAS DE CADA CLUBE.


Se, como dito em nossa postagem anterior, os clubes mineiros e gaúchos não dispõem do mesmo espaço na mídia nacional, tal se dá em face da grande má vontade dos jornalistas e demais profissionais da área esportiva para com tais equipes. Muitos comentaristas chegam mesmo a demonstrar total desconhecimento a respeito do que se passa com referidas agremiações, o que nos parece uma enorme incompetência. Ora, se o sujeito se propõe a ser jornalista ou comentarista esportivo, trabalha em um programa especializado e tem de conversar a respeito no ar, o mínimo que dele se espera é que se inteire previamente a respeito dos principais aspectos que cercam o esporte, inclusive quanto ao que ocorre fora de sua praça de trabalho, evitando assim falar besteira ou demonstrar ignorância, o que infelizmente ainda é muito comum, .

Não há justificativa para que um programa televisivo transmitindo em rede nacional dedique, por exemplo, 45% do total de seu tempo aos clubes de São Paulo, outro tanto para os clubes do Rio de Janeiro e apenas 10% para serem divididos entre todos os clubes das demais regiões do Brasil. Quando muito, fazem a caridade de dispor de 5% do espaço para aos clubes mineiros e gaúchos.

A seguir passaremos a demonstrar por que os clubes de Minas e do Rio Grande do Sul merecem mais espaço midiático e por quê têm o mesmo peso e importância que os grandes do eixo Rio-São Paulo no cenário nacional, embora aparentemente não seja esta a opinião dos comentaristas esportivos e das emissoras de TV. Vejamos, pois:

1)  A GRANDEZA DAS SUAS TORCIDAS:



Embora reconheçamos que as pesquisas efetuadas com o intuito de se dimensionar as torcidas dos clubes brasileiros não possam ser consideradas cegamente confiáveis, é inquestionável que a repetição delas ao longo dos anos, gerando sempre resultados semelhantes, demonstra uma tendência que não pode ser ignorada. As conclusões que apresentaremos a seguir encontram-se fulcradas em diversas pesquisas realizadas ao longo dos últimos vinte anos e que apresentaram basicamente os mesmos resultados, com pouquíssimas divergências. Ao final deste tópico apresentaremos os sites onde o leitor poderá comprovar o que dizemos. Em resumo, referidas pesquisas concluem o seguinte:

> Flamengo (a primeira) e Corinthians (a segunda) são, disparadas, as maiores torcidas brasileiras.

> A seguir, próximas da metade das duas anteriores, vêm as torcidas de São Paulo e Palmeiras.

>  A do Vasco vem isolada em quinto lugar, contudo, com diferença pequena em relação à sexta e sétima colocadas.



     À esquerda, torcida do Cruzeiro no  Mineirão.


   Abaixo, torcida do Grêmio no Olímpico.
                                                                            
> O sexto lugar entre as torcidas brasileiras vem se alternando ao longo destes vinte anos entre as torcidas de CRUZEIRO e GRÊMIO. Ora aparecem os cruzeirenses em sexto e os gremistas em sétimo, ora os tricolores em sexto e os celestes em sétimo. A diferença entre elas, contudo, é sempre muito pequena, o que pode ser considerado um “empate técnico”.


 > As torcidas de SANTOS, INTERNACIONAL e ATLÉTICO têm ocupado sempre a oitava, a nona e a décima colocação, também trocando de posições entre si e com diferenças pouco consideráveis.





À direita, torcida do Internacional no Beira Rio.







Abaixo, torcida do Galo no Mineirão.


 



        > Mais atrás e sem ameaçar as anteriores,  brigando pela décima-primeira e décima-segunda posições, encontram-se as torcidas de FLUMINENSE e BOTAFOGO, também com números muito próximos entre si.

> Como se pode observar, GRÊMIO e CRUZEIRO nunca saem dos 6º e 7º  lugares e encontram-se sempre à frente da torcida do SANTOS. Já INTERNACIONAL e ATLÉTICO aparecem invariavelmente à frente de BOTAFOGO e FLUMINENSE.


Quanto às torcidas cariocas podemos dizer que com exceção da rubro-negra, que é uma verdadeira nação (a maior torcida do mundo), as três outras somadas (VASCO, FLUMINENSE e BOTAFOGO), perdem para a soma das de GRÊMIO, CRUZEIRO e INTERNACIONAL (ou ATLÉTICO). E mais: se somarmos as torcidas dos cariocas VASCO, FLUMINENSE e BOTAFOGO mais a do paulista SANTOS, jamais atingiremos o montante resultante da soma das torcidas de CRUZEIRO, GRÊMIO, INTERNACIONAL e ATLÉTICO MINEIRO. Vale dizer: A soma das torcidas destes quatro grandes do eixo RIO-SÃO PAULO perde, em muito, para a soma das torcidas dos quatro grandes mineiros e gauchos. 

As constatações acima demonstram que ao desprezarem ou simplesmente ignorarem os clubes de Minas e do Rio Grande do Sul, os profissionais da mídia nacional estão a menosprezar um gigantesco universo de torcedores que não pode ser desconsiderado. Note-se que, às vezes, ficamos à frente da TV por quase duas horas assistindo a um programa esportivo durante o qual os debatedores discutem minutos a fio sobre as tranças do Vagner Love,  sobre a cachaça do Adriano ou a respeito da namorada do Neymar e, bem no final do programa, quando finalmente decidem falar a respeito dos clubes de fora do eixo, fazem-no com um indisfarçavel pouco caso, com comentários demasiadamente superficiais e sintéticos. É uma enorme frustração para o torcedor destes clubes!

Conforme mencionamos anteriormente, os dados das pesquisas que resultaram nas conclusões aqui expostas podem ser constatados através de uma breve consulta às diversas pesquisas existentes, algumas das quais podem ser acessadas nos seguintes endereços:

Ranking de torcidas da FIFA (2011)

                                                                                        
Ranking 2012

Pesquisa Datafolha 1993/2007

Pesquisa Placar / Lance 2010










2)  AS CONQUISTAS DE MINEIROS E GAUCHOS NADA DEVEM AOS ÊXITOS DOS CLUBES CARIOCAS. PELO CONTRÁRIO, SUPERAM-NOS EM MUITO:


Taça Libertadores da América



Efetuamos uma pesquisa para identificarmos os títulos obtidos por todos os doze grandes clubes brasileiros e atribuímos uma pontuação específica para cada conquista, de acordo com a sua importância. Consideramos apenas aquelas competições que poderiam contar, ao menos em tese, com todos os doze grandes clubes brasileiros. Não foram consideradas, portanto, as competições regionais que, justamente por sua natureza regional, impunham restrições à participação de agremiações de outras localidades. Exemplos: Torneio Rio-São Paulo, Copa Sul-Minas, Copa Centro-Oeste, etc.

      .                                                                                                  Taça do torneio Mundial de clubes
                                               



Embora nós, brasileiros, tenhamos o costume de dizer que o vice-campeão é o “primeiro dos últimos”, é certo que o segundo lugar em uma competição oficial é deveras importante. Chegar a uma final de campeonato, participar da festa, estar lá competindo, é sempre uma alegria para os envolvidos, ainda que não se alcance a vitória no final. Aliás, muitas vezes o simples fato de fazer a final já é uma enorme vitória. Que o digam os torcedores de equipes de pequeno ou médio porte como o São Caetano, por exemplo, que chegou a duas finais consecutivas do brasileirão (2000 e 2001) e a uma da Libertadores da América (2002), inobstante não tenha logrado conquistar o título. A medalha de prata em uma Olimpíada é, na maioria das vezes, um sonho acalentador para muitos. Por isso mesmo atribuímos, também, uma pontuação correspondente à metade daquela estabelecida para o campeão, aos vice-campeões de cada competição (exceção feita aos vice-campeões da Copa Intercontinental pelas razões que no devido momento apresentaremos).









Ressalte-se, outrossim, que na pontuação distribuída foram consideradas não apenas as conquistas dos grandes clubes, mas de todas as agremiações que lograram arrebatar títulos para os seus respectivos Estados.

Taça do Campeonato Brsileiro de Futebol



Consideramos as competições abaixo relacionadas, todas oficiais, e estabelecemos a pontuação a seguir indicada:

COMPETIÇÃO    
 PONTOS  POR TÍTULO:   
PONTOS  PELO VICE-CAMPEONATO:
MUNDIAL DE CLUBES:    
   7,0
   3,5
COPA INTERCONTINENTAL:
   7,0
   0,0
COPA LIBERTADORES DA AMÉRICA:
   6,0
   3,0
CAMPEONATO BRASILEIRO:         
   5,0
   2,5
COPA DO BRASIL
   4,0
   2,0
SUPERCOPA DOS CAMPEÕES DA LIBERTADORES
   3,0
   1,5
COPA MERCOSUL
   3,0
   1,5
COPA CONMEBOL
   2,0
   1,0
COPA SULAMERICANA
   2 ,0
   1,0
TORNEIO SUL AMERICANO DE 1948
   2,0
   1,0
SUPERCOPA DOS CAMPEÕES INTERCONTINENTAIS:         
   1,0
   0,5
RECOPA SULAMERICANA
   1,0
   0,5
COPA OURO       
   1,0
   0,5


Como e por quê foi definida a pontuação da forma acima especificada:

Atribuimos 1 (um) ponto para o campeão e metade (0,5 ponto) para o vice, nas competições oficiais sul americanas de menor expressão, consistentes de poucas partidas (casos da RECOPA SULAMERICANA e da COPA OURO – compostas apenas pelas finais), bem como às disputas realizadas em pouquíssimas edições. Nesta categoria inserimos a SUPERCOPA DOS CAMPEÕES INTERCONTINENTAIS (disputada apenas em 1968 e 1969). Representam muito pouco na galeria de títulos do clube vencedor.


Atribuimos 2 (dois) pontos para os vencedores (e 1 ponto para os vice-campeões) da COPA CONMEBOL e para a COPA SULAMERICANA. Quanto à primeira porque, quando da sua criação, envolvendo apenas equipes que não disputavam as duas principais competições continentais (a COPA LIBERTADORES DA AMÉRICA e a SUPERCOPA LIBERTADORES DA AMÉRICA), ocupava a singela posição de terceira competição em importância dentro do continente. À segunda, porque nada mais é do que a sucessora da primeira, sendo disputada apenas por equipes que não lograram se classificar para a competição principal do continente.

Também atribuímos 2 (dois) pontos para o campeão SULAMERICANO DE 1948 porque o torneio foi promovido por um clube (o COLO COLO, do Chile) e, embora oficializado pela Confederação Sul Americana de Futebol, ocorreu apenas uma única edição sem qualquer continuidade posterior. Inobstante tenha sido conferido ao VASCO DA GAMA o direito de disputar a última edição da SUPERCOPA DOS CAMPEÕES DA LIBERTADORES justamente em face de ter ficado com o título da edição única de 1948 tratou-se, na verdade, de uma mera liberalidade da Confederação que, em absoluto, jamais pretendeu equipará-la à COPA LIBERTADORES DA AMÉRICA, principal competição oficial do continente. Tampouco cogitou-se de lhe conferir o mesmo valor e grau de importância da competição maior.



Atribuimos 3 (três) pontos para os vencedores e 1,5 para os vices da SUPERCOPA DOS CAMPEÕES DA LIBERTADORES e da COPA MERCOSUL. A SUPERCOPA foi criada com o status de segunda competição em importância na América do Sul, e era disputada apenas pelas equipes já vencedoras da COPA LIBERTADORES DA AMÉRICA. Assim sendo, somente participavam da competição equipes já possuidoras de tradição no futebol continental, apresentando alto grau de dificuldade para a sua conquista. Disputada de 1988 a 1997, foi extinta e substituída pela COPA MERCOSUL em 1998, também disputada apenas por equipes bem colocadas no ranking da Confederação, razão pela qual atribuímos a esta o mesmo peso da competição que a precedeu.

Para os vencedores da COPA DO BRASIL atribuímos 4 (quatro) pontos (2, para os vice-campeões). Embora não se trate de uma competição internacional ela possui, sem sombra de dúvida, maior importância que as anteriormente mencionadas. Esta assertiva pode ser comprovada indagando-se a qualquer torcedor, de qualquer agremiação, se ele prefere que seu time vença a COPA DO BRASIL ou algum destes outros torneios continentais referidos. Certamente a escolha recairá sobre a competição nacional.


Para o CAMPEONATO BRASILEIRO, a mais importante competição do futebol nacional, atribuímos 5 pontos para o vencedor e 2,5 pontos para o segundo colocado.


Equipe do Internacional, campeão brasileiro invicto de 1979



Em 1971 o Atlético Mineiro ergueu a taça do Campeonato
Brasileiro após vencer o Botafogo no Maracanã.


Aos vencedores COPA LIBERTADORES DA AMÉRICA, principal torneio futebolístico do Continente, atribuímos 6 pontos (3 para os vices).



Em 1997 jogadores do Cruzeiro comemoram, pela segunda vez na história do clube, a conquista da Taça Libertadores da América.



Atribuímos 7 (sete) pontos para os campeões da COPA INTERCONTINENTAL, que era disputada anualmente entre o campeão da COPA LIBERTADORES DA AMÉRICA e o CAMPEÃO EUROPEU. Para esta competição não atribuímos pontuação ao vice-campeão porque a disputa era entre apenas dois clubes. Assim sendo, uma vez Campeão da Libertadores, a equipe já era automaticamente vice-campeã intercontinental. Caso lhe atribuíssemos pontuação para esse vice-campeonato estaríamos automaticamente aumentando a pontuação do título da libertadores, o que não seria justo para com os vice-campeões mundiais posteriores a 2004, que tiveram que bater outros adversários no torneio para lograrem chegar à final da competição.

 Em 1983 o Grêmio conquistou o mundo.
Para o campeão MUNDIAL DE CLUBES, torneio disputado à partir de 2005, também atribuímos 7 pontos, contudo, entendemos que neste caso o vice-campeão também merece pontuação (3,5 pontos) porque sua chegada à final não decorrente automaticamente  do título sul americano, mas lograda em disputa preliminar com outros campeões continentais.

Entendemos que o TORNEIO MUNDIAL DE CLUBES vencido pelo CORINTHIANS em 2000 não é exatamente o mesmo MUNDIAL DE CLUBES da FIFA disputado atualmente. Isto porque que contou com equipe meramente convidada e com os campeões continentais de 1998, ou seja, não eram os últimos campeões continentais (de 1999) que já eram então conhecidos. Ademais, naquele ano ocorreu normalmente a final mundial interclubes (Copa Intercontinental), vencida pelo Boca Juniors que bateu o Real Madrid. Em nossa opinião a equipe argentina é a unica e verdadeira campeã mundial no ano 2000. Entretanto, como se trata de competição oficial, o vencedor da Copa Intercontinental não era brasileiro (inexistindo, assim, qualquer prejuízo para os demais quanto à contagem dos pontos) e a fim de se evitarem polêmicas, na presente estimativa decidimos atribuir ao clube paulistano os mesmos 7 pontos dos demais campeões mundiais (estes, sim, verdadeiros campeões, que disputaram o torneio classificados pelo mérito de terem vencido a competição continental).

 Vejamos então o quadro comparativo das conquistas realizadas pelos mineiros e gaúchos face aos êxitos das agremiações cariocas e paulistas, bem como e a pontuação alcançada pelos respectivos estados em decorrência das vitórias dos seus clubes:

RELAÇÃO COMPARATIVA DE TÍTULOS/CLUBE/ESTADO E PONTUAÇÃO DE CADA CONQUISTA

TORNEIO
CLUBES DE SÃO PAULO
CLUBES DO RIO DE JANEIRO
CLUBES DE MINAS E RIO G. DO SUL


NÚMERO DE CAMPEÕES E ANOS DOS TÍTULOS
NÚMERO DE VICE-CAMPEÕES E ANOS DOS TÍTULOS
TOTAL PTOS.
NÚMERO DE CAMPEÕES E ANOS DOS TÍTULOS
NÚMERO DE VICE-CAMPEÕES E ANOS DOS ÍTULOS
TOTAL PTOS.
NÚMERO DE CAMPEÕES E ANOS DOS TÍTULOS
NÚMERO DE VICE-CAMPEÕES E ANOS DOS TÍTULOS
TOTAL PTOS.

SUPERC. CAMP. INTERCONT.
01 -SANTOS 1968

1







RECOPA SUL AMERICANA
02- SÃO PAULO 92/93
01- SÃO PAULO 2005
2,5

01 – BOTAFOGO 1993
0,5
04- GRÊMIO 95, CRUZEIRO 97, INTER 2006/2010
03-CRUZEIRO 91/92, INTER 2008
5,5

COPA OURO

02-SÃO PAULO 95/96
1
01-FLAMENGO 96

1
01-CRUZEIRO 95
01-ATLÉTICO 93
1,5

SUL AMERICANO DE CLUBES 1948



01 – VASCO1948

2




COPA CONMEBOL
02- SÃO PAULO 94, SANTOS 98

4
01-BOTAFOGO 93

2
02-ATLÉTICO 92/97
01-ATLÉTICO 95
5

COPA SUL AMERICANA




01-FLUMINENSE 2009
1
01-INTER 2008

2

SUPERCOPA LIBERTADORES
01-SÃO PAULO 93
01-SÃO PAULO 97
4,5

02-FLAMENGO 93/95
3
02-CRUZEIRO 91/92
02-CRUZEIRO 88/96
9

COPA MERCOSUL
01-PALMEIRAS 98
02-PALMEIRAS 99/2000
6
02-FLAMENGO 99, VASCO 2000
01-FLAMENGO 2001
7,5

01-CRUZEIRO 98
1,5

COPA DO BRASIL
07-CORINTHIANS 95/02/09, PALMEIRAS 98, STO ANDRÉ 04, PAULISTA 05, SANTOS 2010.
04-PALMEIRAS 96, SÃO PAULO 2000, CORINTHIANS 01/08
36
04-FLAMENGO 90/06, FLUMINENSE 07, VASCO 11.
07-FLUMINENSE 92/05, FLAMENGO 97/ 03/04, BOTAFOGO 99, VASCO 06.
30
10-GRÊMIO 89/94/97/01, INTER 92, CRUZEIRO 93/96/2000/03, JUVENTUDE 99.
05-GRÊMIO 91/93/95, CRUZEIRO 98, INTER 09.
60

CAMPEONATO BRASILEIRO
28-PALMEIRAS 60/ 67/ 67/ 69/ 72/ 73/ 93/ 94, SANTOS  61/62/63/64/65/ 68,02/04, SÃO PAULO 77, 86, 91, 06, 07, 08, CORINTHIANS 90, 98, 99, 05, 11, GUARANI 78.
22-SANTOS 59/66/83/95/03/07, PALMEIRAS 70/78/97, SÃO PAULO 71/73/81/89/90, CORINTHIAN 76, 94/ 02, GUARANI 86, BRAGANTINO 91, PORTUGUESA 96, S.CAETANO 2000/01
195
16-BOTAFOGO 68/95, VASCO 74/89/97/2000/11, FLAMENGO 80/82/83/87/92/  09, FLUMINENSE 70/84/10




08-BOTAFOGO 62/72/92, FLAMENGO 64, VASCO 65/79/84, BANGU 85
100
08-CRUZEIRO 66/03, ATLÉTICO 71, INTER 75/76/79, GRÊMIO 81/96
17-INTER 67/68/87/88/05/06/09, CRUZEIRO 69, 74, 75, 98, 10, ATLÉTICO 77/80/99, GRÊMIO 82/08
82,5

COPA LIBERTADORES DA AMÉRICA
07-SANTOS 62/63/10, SÃO PAULO 92/93/05, PALMEIRS 99.
08-PALMEIRAS 61/68/2000 SÃO PAULO 74/94/06, S.CAETANO 02, SANTOS 03.
63
02-FLAMENGO 81, VASCO 98
01-FLUMINENSE 08
15
06-CRUZEIRO 76/97, GRÊMIO 83/95, INTER 06/10
05-CRUZEIRO 77/09, INTER 80, GRÊMIO 84/07
51

COPA INTERCONTINENTAL
04-SANTOS 62/63, SÃO PAULO 92/93

28
01-FLAMENGO

07
01-GRÊMIO 83

07

MUNDIAL DE CLUBES
03-CORINTHIANS (?) 2000, SÃO PAULO  05
01-SANTOS 2011
17,5



01-INTER 2006

07

TOTAL DE PONTOS
TOTAL SÀO PAULO
   358,5
TOTAL RIO DE JANEIRO
    169
TOTAL MINAS/RIO GRANDE DO SUL
    232






 

Na atribuição dos pontos ainda há que se mencionar ainda o seguinte:

a)    Os pontos relativos ao campeonato brasileiro de 1987 foram atribuídos ao FLAMENGO (campeão) e ao INTERNACIONAL (vice-campeão), embora a CBF tenha relutado por anos em reconhecer tal título e, quando o fez, houve recurso à Justiça que declarou campeão e Vice o SPORT RECIFE e GUARANI. Na consideração popular, contudo, é pacífico que campeão e vice foram mesmo FLAMENGO E INTERNACIONAL, respectivamente.

b)    A CBF reconheceu os campeões da Taça Brasil e do torneio Roberto Gomes Pedrosa como verdadeiros campeões brasileiros. Ocorre que nos anos de 1967 e 1968 foram disputados ambos os torneios, sendo os respectivos campeões considerados campeões brasileiros. Assim, em 1968 tivemos dois campeões brasileiros: SANTOS, Campeão do Torneio Roberto Gomes Pedrosa (Robertão) e BOTAFOGO, campeão da Taça Brasil. Na tabela acima apresentada foram atribuídos a cada um deles a totalidade dos pontos destinados ao campeão brasileiro (5 pontos para cada equipe)

Em 1967 o PALMEIRAS foi o campeão de ambas as disputas. Foi, portanto, considerado campeão brasileiro duas vezes naquele ano tendo somando, portanto, os 5 pontos de cada competição, totalizando 10.

Como visto, o peso das conquistas dos gaúchos e mineiros, sobretudo pelos seus grandes clubes, coloca o grupo em posIção de igualdade (até mesmo de superioridade) em comparação às conquistas obtidas pelos integrantes do eixo Rio-São Paulo. Aliás, como se constata, a comparação é amplamente desvantajosa para os cariocas (232 pontos para as conquistas de mineiros/gaúchos contra 169 relativas aos títulos arrebatados pelos clubes da Cidade Maravilhosa)oncedidos aos clubes cariocas.m .

Face ao exposto, entendemos que gaúchos e mineiros deveriam receber da mídia, juntos,  pelo menos o mesmo espaço e atenção concedidos aos clubes cariocas. Esperamos que isto um dia venha a ocorrer.

 Grande abraço a todos.



       

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