A IMPORTÂNCIA DAS EQUIPES MINEIRAS E
GAUCHAS NO CENÁRIO NACIONAL. A FORÇA DE SUAS RESPECTIVAS TORCIDAS E AS CONQUISTAS DE CADA CLUBE.
Se, como dito em nossa postagem
anterior, os clubes mineiros e gaúchos não dispõem do mesmo espaço na mídia
nacional, tal se dá em face da grande má vontade dos jornalistas e demais
profissionais da área esportiva para com tais equipes. Muitos comentaristas
chegam mesmo a demonstrar total desconhecimento a respeito do que se passa com
referidas agremiações, o que nos parece uma enorme incompetência. Ora, se o
sujeito se propõe a ser jornalista ou comentarista esportivo, trabalha em um
programa especializado e tem de conversar a respeito no ar, o mínimo que dele
se espera é que se inteire previamente a respeito dos principais aspectos que
cercam o esporte, inclusive quanto ao que ocorre fora de sua praça de trabalho,
evitando assim falar besteira ou demonstrar ignorância, o que infelizmente ainda é muito comum,
.
Não há justificativa para que um programa televisivo
transmitindo em rede nacional dedique, por exemplo, 45% do total de
seu tempo aos clubes de São Paulo, outro tanto para os clubes do Rio de Janeiro
e apenas 10% para serem divididos entre todos os clubes das demais
regiões do Brasil. Quando muito, fazem
a caridade de dispor de 5% do espaço
para aos clubes mineiros e gaúchos.
A seguir passaremos a demonstrar por que os clubes de
Minas e do Rio Grande do Sul merecem mais espaço midiático e por quê têm o
mesmo peso e importância que os grandes do eixo Rio-São Paulo no cenário nacional, embora aparentemente não seja esta a opinião dos comentaristas esportivos e das emissoras de TV. Vejamos, pois:
1) A GRANDEZA DAS SUAS TORCIDAS:
Embora reconheçamos que as pesquisas efetuadas com o
intuito de se dimensionar as torcidas dos clubes brasileiros não possam ser
consideradas cegamente confiáveis, é inquestionável que a repetição delas ao
longo dos anos, gerando sempre resultados semelhantes, demonstra uma tendência
que não pode ser ignorada. As conclusões que apresentaremos a seguir
encontram-se fulcradas em diversas pesquisas realizadas ao longo dos últimos
vinte anos e que apresentaram basicamente os mesmos resultados, com pouquíssimas
divergências. Ao final deste tópico apresentaremos os sites onde o leitor
poderá comprovar o que dizemos. Em resumo, referidas pesquisas concluem o seguinte:
> Flamengo (a primeira) e Corinthians (a segunda) são,
disparadas, as maiores torcidas brasileiras.
> A seguir, próximas da metade das duas anteriores, vêm
as torcidas de São Paulo e Palmeiras.
> A do Vasco vem isolada em quinto lugar, contudo, com
diferença pequena em relação à sexta e sétima colocadas.
À esquerda, torcida do Cruzeiro no Mineirão.
Abaixo, torcida do Grêmio no Olímpico.
> O sexto lugar entre as torcidas brasileiras vem se alternando ao longo destes vinte anos entre as torcidas de CRUZEIRO e GRÊMIO. Ora aparecem os cruzeirenses em sexto e os gremistas em sétimo, ora os tricolores em sexto e os celestes em sétimo. A diferença entre elas, contudo, é sempre muito pequena, o que pode ser considerado um “empate técnico”.
> As torcidas de SANTOS, INTERNACIONAL e ATLÉTICO têm ocupado sempre a oitava, a nona e a décima colocação, também trocando de posições entre si e com diferenças pouco consideráveis.
À direita, torcida do Internacional no Beira Rio.
Abaixo, torcida do Galo no Mineirão.

> Mais atrás e sem ameaçar as anteriores, brigando pela décima-primeira e décima-segunda posições, encontram-se as torcidas de FLUMINENSE e BOTAFOGO, também com números muito próximos entre si.
> Como se pode observar, GRÊMIO e CRUZEIRO nunca saem dos 6º e 7º lugares e encontram-se sempre à frente da torcida do SANTOS. Já INTERNACIONAL e ATLÉTICO aparecem invariavelmente à frente de BOTAFOGO e FLUMINENSE.
Quanto às torcidas cariocas podemos dizer que com exceção da rubro-negra, que é uma verdadeira nação (a maior torcida do mundo), as três outras somadas (VASCO, FLUMINENSE e BOTAFOGO), perdem para a soma das de GRÊMIO, CRUZEIRO e INTERNACIONAL (ou ATLÉTICO). E mais: se somarmos as torcidas dos cariocas VASCO, FLUMINENSE e BOTAFOGO mais a do paulista SANTOS, jamais atingiremos o montante resultante da soma das torcidas de CRUZEIRO, GRÊMIO, INTERNACIONAL e ATLÉTICO MINEIRO. Vale dizer: A soma das torcidas destes quatro grandes do eixo RIO-SÃO PAULO perde, em muito, para a soma das torcidas dos quatro grandes mineiros e gauchos.
As constatações acima demonstram que ao desprezarem ou simplesmente ignorarem os clubes de Minas e do Rio Grande do Sul, os profissionais da mídia nacional estão a menosprezar um gigantesco universo de torcedores que não pode ser desconsiderado. Note-se que, às vezes, ficamos à frente da TV por quase duas horas assistindo a um programa esportivo durante o qual os debatedores discutem minutos a fio sobre as tranças do Vagner Love, sobre a cachaça do Adriano ou a respeito da namorada do Neymar e, bem no final do programa, quando finalmente decidem falar a respeito dos clubes de fora do eixo, fazem-no com um indisfarçavel pouco caso, com comentários demasiadamente superficiais e sintéticos. É uma enorme frustração para o torcedor destes clubes!
Conforme mencionamos anteriormente, os dados das pesquisas que resultaram nas conclusões aqui expostas podem ser constatados através de uma breve consulta às diversas pesquisas existentes, algumas das quais podem ser acessadas nos seguintes endereços:
Ranking de torcidas da FIFA (2011)
Ranking 2012
Pesquisa Datafolha 1993/2007
Pesquisa Placar / Lance 2010
2) AS CONQUISTAS DE MINEIROS E GAUCHOS NADA DEVEM AOS ÊXITOS DOS CLUBES CARIOCAS. PELO
CONTRÁRIO, SUPERAM-NOS EM MUITO:
Taça Libertadores da América
Efetuamos uma pesquisa para identificarmos os títulos
obtidos por todos os doze grandes clubes brasileiros e atribuímos uma pontuação
específica para cada conquista, de acordo com a sua importância. Consideramos
apenas aquelas competições que poderiam contar, ao menos em tese, com todos os
doze grandes clubes brasileiros. Não foram
consideradas, portanto, as competições regionais que, justamente por sua natureza
regional, impunham restrições à participação de agremiações de outras
localidades. Exemplos: Torneio Rio-São Paulo, Copa Sul-Minas, Copa Centro-Oeste,
etc.
. Taça do torneio Mundial de clubes

Embora nós, brasileiros, tenhamos o costume de dizer
que o vice-campeão é o “primeiro dos últimos”, é certo que o segundo lugar em
uma competição oficial é deveras importante. Chegar a uma final de campeonato,
participar da festa, estar lá competindo, é sempre uma alegria para os
envolvidos, ainda que não se alcance a vitória no final. Aliás, muitas vezes o simples
fato de fazer a final já é uma enorme vitória. Que o digam os torcedores de
equipes de pequeno ou médio porte como o São Caetano, por exemplo, que chegou a
duas finais consecutivas do brasileirão (2000 e 2001) e a uma da Libertadores da América (2002), inobstante não tenha logrado
conquistar o título. A medalha de prata em uma Olimpíada é, na maioria das vezes, um
sonho acalentador para muitos. Por isso mesmo atribuímos, também, uma pontuação
correspondente à metade daquela estabelecida para o campeão, aos vice-campeões
de cada competição (exceção feita aos vice-campeões da Copa Intercontinental
pelas razões que no devido momento apresentaremos).
Ressalte-se, outrossim, que na pontuação distribuída
foram consideradas não apenas as conquistas dos grandes clubes, mas de todas as
agremiações que lograram arrebatar títulos para os seus respectivos Estados.
Taça do Campeonato Brsileiro de Futebol
Consideramos as competições abaixo relacionadas, todas oficiais, e estabelecemos a pontuação a seguir indicada:
COMPETIÇÃO
|
PONTOS POR TÍTULO:
|
PONTOS PELO
VICE-CAMPEONATO:
|
MUNDIAL DE CLUBES:
|
7,0
|
3,5
|
COPA
INTERCONTINENTAL:
|
7,0
|
0,0
|
COPA LIBERTADORES
DA AMÉRICA:
|
6,0
|
3,0
|
CAMPEONATO
BRASILEIRO:
|
5,0
|
2,5
|
COPA DO BRASIL
|
4,0
|
2,0
|
SUPERCOPA DOS
CAMPEÕES DA LIBERTADORES
|
3,0
|
1,5
|
COPA MERCOSUL
|
3,0
|
1,5
|
COPA CONMEBOL
|
2,0
|
1,0
|
COPA
SULAMERICANA
|
2 ,0
|
1,0
|
TORNEIO SUL AMERICANO
DE 1948
|
2,0
|
1,0
|
SUPERCOPA DOS
CAMPEÕES INTERCONTINENTAIS:
|
1,0
|
0,5
|
RECOPA
SULAMERICANA
|
1,0
|
0,5
|
COPA OURO
|
1,0
|
0,5
|
Como e por quê foi definida a pontuação da forma acima especificada:
Atribuimos 1 (um) ponto para o campeão e metade (0,5 ponto) para o vice, nas
competições oficiais sul americanas de menor expressão, consistentes de poucas
partidas (casos da RECOPA SULAMERICANA
e da COPA OURO – compostas apenas
pelas finais), bem como às disputas realizadas em pouquíssimas edições. Nesta
categoria inserimos a SUPERCOPA DOS
CAMPEÕES INTERCONTINENTAIS (disputada apenas em 1968 e 1969). Representam
muito pouco na galeria de títulos do clube vencedor.
Atribuimos 2 (dois) pontos para os vencedores (e 1 ponto para os vice-campeões) da COPA CONMEBOL e para a COPA
SULAMERICANA. Quanto à primeira porque, quando da sua criação, envolvendo
apenas equipes que não disputavam as duas principais competições continentais (a
COPA LIBERTADORES DA AMÉRICA e a SUPERCOPA LIBERTADORES DA AMÉRICA), ocupava a
singela posição de terceira competição em importância dentro do continente. À
segunda, porque nada mais é do que a sucessora da primeira, sendo disputada
apenas por equipes que não lograram se classificar para a competição principal
do continente.
Também atribuímos 2 (dois) pontos para o campeão SULAMERICANO DE 1948 porque o torneio
foi promovido por um clube (o COLO COLO, do Chile) e, embora
oficializado pela Confederação Sul Americana de Futebol, ocorreu apenas uma única
edição sem qualquer continuidade posterior. Inobstante tenha sido conferido ao
VASCO DA GAMA o direito de disputar a última edição da SUPERCOPA DOS CAMPEÕES
DA LIBERTADORES justamente em face de ter ficado com o título da edição única
de 1948 tratou-se, na verdade, de uma mera liberalidade da Confederação que, em absoluto, jamais pretendeu equipará-la à COPA LIBERTADORES DA AMÉRICA, principal competição oficial do continente. Tampouco cogitou-se de lhe conferir o mesmo valor e grau de importância da competição maior.
Atribuimos 3 (três) pontos para os vencedores e 1,5 para os vices da SUPERCOPA
DOS CAMPEÕES DA LIBERTADORES e da COPA
MERCOSUL. A SUPERCOPA foi criada com o status de segunda competição em
importância na América do Sul, e era disputada apenas pelas equipes já
vencedoras da COPA LIBERTADORES DA AMÉRICA. Assim sendo, somente participavam
da competição equipes já possuidoras de tradição no futebol continental,
apresentando alto grau de dificuldade para a sua conquista. Disputada de 1988 a
1997, foi extinta e substituída pela COPA
MERCOSUL em 1998, também disputada apenas por equipes bem colocadas no
ranking da Confederação, razão pela qual atribuímos a esta o mesmo peso da
competição que a precedeu.
Para os vencedores da COPA DO BRASIL atribuímos 4 (quatro) pontos (2, para os vice-campeões). Embora não se trate de uma competição
internacional ela possui, sem sombra de dúvida, maior importância que as
anteriormente mencionadas. Esta assertiva pode ser comprovada indagando-se a
qualquer torcedor, de qualquer agremiação, se ele prefere que seu time vença a
COPA DO BRASIL ou algum destes outros torneios continentais referidos.
Certamente a escolha recairá sobre a competição nacional.
Para o CAMPEONATO BRASILEIRO, a mais importante competição do futebol
nacional, atribuímos 5 pontos para o
vencedor e 2,5 pontos para o segundo
colocado.
Equipe do Internacional, campeão brasileiro invicto de 1979
Em 1971 o Atlético Mineiro ergueu a taça do Campeonato
Brasileiro após vencer o Botafogo no Maracanã.
Aos vencedores COPA LIBERTADORES DA AMÉRICA, principal torneio futebolístico do Continente, atribuímos 6 pontos (3 para os vices).
Em 1997 jogadores do Cruzeiro comemoram, pela segunda vez na história do clube, a conquista da Taça Libertadores da América.
Atribuímos 7 (sete) pontos para os campeões da COPA INTERCONTINENTAL, que era disputada anualmente entre o campeão
da COPA LIBERTADORES DA AMÉRICA e o CAMPEÃO EUROPEU. Para esta competição não atribuímos pontuação ao vice-campeão porque a disputa era entre apenas dois clubes. Assim sendo, uma vez Campeão da
Libertadores, a equipe já era automaticamente vice-campeã intercontinental.
Caso lhe atribuíssemos pontuação para esse vice-campeonato estaríamos
automaticamente aumentando a pontuação do título da libertadores, o que não
seria justo para com os vice-campeões mundiais posteriores a 2004, que tiveram
que bater outros adversários no torneio para lograrem chegar à final da
competição.
Em 1983 o Grêmio conquistou o mundo.
Para o campeão MUNDIAL DE CLUBES, torneio disputado à
partir de 2005, também atribuímos 7
pontos, contudo, entendemos que neste caso o vice-campeão também merece
pontuação (3,5 pontos) porque sua
chegada à final não decorrente automaticamente do título sul americano, mas
lograda em disputa preliminar com outros campeões continentais.
Entendemos que o TORNEIO MUNDIAL
DE CLUBES vencido pelo CORINTHIANS em 2000 não é exatamente o mesmo MUNDIAL DE
CLUBES da FIFA disputado atualmente. Isto porque que contou com equipe
meramente convidada e com os campeões continentais de 1998, ou seja, não eram
os últimos campeões continentais (de 1999) que já eram então conhecidos.
Ademais, naquele ano ocorreu normalmente a final mundial interclubes (Copa Intercontinental), vencida pelo Boca Juniors que bateu o Real Madrid. Em nossa opinião a equipe argentina é a unica e verdadeira campeã mundial no ano 2000. Entretanto, como se trata de competição oficial, o vencedor da Copa Intercontinental não era brasileiro (inexistindo, assim, qualquer prejuízo para os demais quanto à contagem dos pontos) e a fim de se evitarem
polêmicas, na presente estimativa decidimos atribuir ao clube paulistano os
mesmos 7 pontos dos demais campeões mundiais (estes, sim, verdadeiros campeões,
que disputaram o torneio classificados pelo mérito de terem vencido a competição continental).
Vejamos então o quadro
comparativo das conquistas realizadas pelos mineiros e gaúchos face aos êxitos das agremiações cariocas e paulistas, bem como e a pontuação alcançada pelos
respectivos estados em decorrência das vitórias dos seus clubes:
RELAÇÃO COMPARATIVA DE
TÍTULOS/CLUBE/ESTADO E PONTUAÇÃO DE CADA CONQUISTA
|
|
TORNEIO
|
CLUBES DE SÃO PAULO
|
CLUBES DO RIO DE JANEIRO
|
CLUBES DE MINAS E RIO G. DO SUL
|
|
|
NÚMERO DE CAMPEÕES E ANOS DOS TÍTULOS
|
NÚMERO DE VICE-CAMPEÕES E ANOS DOS TÍTULOS
|
TOTAL PTOS.
|
NÚMERO DE CAMPEÕES E ANOS DOS TÍTULOS
|
NÚMERO DE VICE-CAMPEÕES E ANOS DOS ÍTULOS
|
TOTAL PTOS.
|
NÚMERO DE CAMPEÕES E ANOS DOS TÍTULOS
|
NÚMERO DE VICE-CAMPEÕES E ANOS DOS TÍTULOS
|
TOTAL PTOS.
|
|
SUPERC. CAMP. INTERCONT.
|
01 -SANTOS 1968
|
|
1
|
|
|
|
|
|
|
|
RECOPA SUL AMERICANA
|
02- SÃO PAULO
92/93
|
01- SÃO PAULO 2005
|
2,5
|
|
01 – BOTAFOGO 1993
|
0,5
|
04- GRÊMIO 95,
CRUZEIRO 97, INTER 2006/2010
|
03-CRUZEIRO 91/92,
INTER 2008
|
5,5
|
|
COPA OURO
|
|
02-SÃO PAULO 95/96
|
1
|
01-FLAMENGO 96
|
|
1
|
01-CRUZEIRO 95
|
01-ATLÉTICO 93
|
1,5
|
|
SUL AMERICANO DE CLUBES 1948
|
|
|
|
01 – VASCO1948
|
|
2
|
|
|
|
|
COPA CONMEBOL
|
02- SÃO PAULO 94,
SANTOS 98
|
|
4
|
01-BOTAFOGO 93
|
|
2
|
02-ATLÉTICO 92/97
|
01-ATLÉTICO 95
|
5
|
|
COPA SUL AMERICANA
|
|
|
|
|
01-FLUMINENSE 2009
|
1
|
01-INTER 2008
|
|
2
|
|
SUPERCOPA LIBERTADORES
|
01-SÃO PAULO 93
|
01-SÃO PAULO 97
|
4,5
|
|
02-FLAMENGO 93/95
|
3
|
02-CRUZEIRO 91/92
|
02-CRUZEIRO 88/96
|
9
|
|
COPA MERCOSUL
|
01-PALMEIRAS 98
|
02-PALMEIRAS
99/2000
|
6
|
02-FLAMENGO 99,
VASCO 2000
|
01-FLAMENGO 2001
|
7,5
|
|
01-CRUZEIRO 98
|
1,5
|
|
COPA DO BRASIL
|
07-CORINTHIANS
95/02/09, PALMEIRAS 98, STO ANDRÉ 04, PAULISTA 05, SANTOS 2010.
|
04-PALMEIRAS 96,
SÃO PAULO 2000, CORINTHIANS 01/08
|
36
|
04-FLAMENGO 90/06,
FLUMINENSE 07, VASCO 11.
|
07-FLUMINENSE
92/05, FLAMENGO 97/ 03/04, BOTAFOGO 99, VASCO 06.
|
30
|
10-GRÊMIO
89/94/97/01, INTER 92, CRUZEIRO 93/96/2000/03, JUVENTUDE 99.
|
05-GRÊMIO
91/93/95, CRUZEIRO 98, INTER 09.
|
60
|
|
CAMPEONATO BRASILEIRO
|
28-PALMEIRAS 60/
67/ 67/ 69/ 72/ 73/ 93/ 94, SANTOS
61/62/63/64/65/ 68,02/04, SÃO PAULO 77, 86, 91, 06, 07, 08,
CORINTHIANS 90, 98, 99, 05, 11, GUARANI 78.
|
22-SANTOS
59/66/83/95/03/07, PALMEIRAS 70/78/97, SÃO PAULO 71/73/81/89/90, CORINTHIAN
76, 94/ 02, GUARANI 86, BRAGANTINO 91, PORTUGUESA 96, S.CAETANO 2000/01
|
195
|
16-BOTAFOGO 68/95,
VASCO 74/89/97/2000/11, FLAMENGO 80/82/83/87/92/ 09, FLUMINENSE 70/84/10
|
08-BOTAFOGO
62/72/92, FLAMENGO 64, VASCO 65/79/84, BANGU 85
|
100
|
08-CRUZEIRO 66/03,
ATLÉTICO 71, INTER 75/76/79, GRÊMIO 81/96
|
17-INTER
67/68/87/88/05/06/09, CRUZEIRO 69, 74, 75, 98, 10, ATLÉTICO 77/80/99, GRÊMIO
82/08
|
82,5
|
|
COPA LIBERTADORES DA AMÉRICA
|
07-SANTOS
62/63/10, SÃO PAULO 92/93/05, PALMEIRS 99.
|
08-PALMEIRAS
61/68/2000 SÃO PAULO 74/94/06, S.CAETANO 02, SANTOS 03.
|
63
|
02-FLAMENGO 81,
VASCO 98
|
01-FLUMINENSE 08
|
15
|
06-CRUZEIRO 76/97,
GRÊMIO 83/95, INTER 06/10
|
05-CRUZEIRO 77/09,
INTER 80, GRÊMIO 84/07
|
51
|
|
COPA INTERCONTINENTAL
|
04-SANTOS 62/63,
SÃO PAULO 92/93
|
|
28
|
01-FLAMENGO
|
|
07
|
01-GRÊMIO 83
|
|
07
|
|
MUNDIAL DE CLUBES
|
03-CORINTHIANS (?)
2000, SÃO PAULO 05
|
01-SANTOS 2011
|
17,5
|
|
|
|
01-INTER 2006
|
|
07
|
|
TOTAL DE PONTOS
|
TOTAL SÀO PAULO
|
358,5
|
TOTAL RIO DE JANEIRO
|
169
|
TOTAL MINAS/RIO GRANDE DO SUL
|
232
|
Na atribuição dos pontos ainda há
que se mencionar ainda o seguinte:
a)
Os pontos relativos ao campeonato brasileiro de 1987
foram atribuídos ao FLAMENGO (campeão) e ao INTERNACIONAL (vice-campeão),
embora a CBF tenha relutado por anos em reconhecer tal título e, quando o fez,
houve recurso à Justiça que declarou campeão e Vice o SPORT RECIFE e GUARANI.
Na consideração popular, contudo, é pacífico que campeão e vice foram mesmo
FLAMENGO E INTERNACIONAL, respectivamente.
b)
A CBF reconheceu os campeões da Taça Brasil e do torneio Roberto
Gomes Pedrosa como verdadeiros campeões brasileiros. Ocorre que nos anos de
1967 e 1968 foram disputados ambos os torneios, sendo os respectivos campeões
considerados campeões brasileiros. Assim, em 1968 tivemos dois campeões
brasileiros: SANTOS, Campeão do Torneio Roberto Gomes Pedrosa (Robertão) e BOTAFOGO,
campeão da Taça Brasil. Na tabela acima apresentada foram atribuídos a cada um
deles a totalidade dos pontos destinados ao campeão brasileiro (5 pontos para
cada equipe)
Em 1967 o PALMEIRAS
foi o campeão de ambas as disputas. Foi, portanto, considerado campeão
brasileiro duas vezes naquele ano tendo somando, portanto, os 5 pontos de cada
competição, totalizando 10.
Como visto, o peso
das conquistas dos gaúchos e mineiros, sobretudo pelos seus grandes clubes,
coloca o grupo em posIção de igualdade (até mesmo de superioridade) em
comparação às conquistas obtidas pelos integrantes do eixo Rio-São Paulo.
Aliás, como se constata, a comparação é amplamente desvantajosa para os
cariocas (232 pontos para as conquistas de mineiros/gaúchos contra 169
relativas aos títulos arrebatados pelos clubes da Cidade Maravilhosa)oncedidos aos clubes cariocas.m .
Face ao exposto,
entendemos que gaúchos e mineiros deveriam receber da mídia, juntos, pelo menos
o mesmo espaço e atenção concedidos aos clubes cariocas. Esperamos que isto um dia venha a ocorrer.
Grande abraço a
todos.